CURTINDO O CURTA SEMIOTICAMENTE

    Flávio Passos Santana (Mestrando/UFS /flavio_cdb@hotmail.com)

    Nicaelle Viturino dos Santos de Jesus (Mestranda/UFS / nicaelleviturino@yahoo.com.br)

    Resumo: Este trabalho traz considerações sobre a circulação dos discursos institucionalizados em nossa sociedade, tendo como foco o estado de consonância e dissonância dos principais personagens com a satisfação existencial, que, em muitos momentos, não se adequa às normas e valores sociais privilegiados. Nesse sentido, elegemos como corpus o curta-metragem intitulado Xandrilá, a partir do qual tecemos nossa análise tendo como aporte as considerações de Barros (2012), Fiorin (1992), Jakobson (2005), Bernardet (1985), Perelman e Tyteca (2005). A metodologia adotada apoia-se na semiótica greimasiana, detendo-nos ao percurso gerativo de sentido, mais especificamente ao nível fundamental, sendo, portanto, de cunho qualitativo, tendo em vista o objeto em análise.

    Palavras-Chave: Semiótica; Curta-metragem; Construção de Sentidos.

     

    1 Introdução

    Este trabalho trata-se de considerações acerca da consolidação da mídia, sob o suporte do cinema, especificamente o curta-metragem, como meio propício para a construção e/ou disseminação de determinados discursos que circulam na sociedade. Estes discursos, por sua vez, fazem parte de um contexto sócio, político e econômico hierarquizado em que os sujeitos são interpelados a corroborarem determinados saberes e constructos institucionalmente marcados, como por exemplo, o discurso da obediência, do comportamento adequado, da bondade, da punição e do medo, da família, da religião, etc. Sendo assim, consideramos que os sujeitos e a mídia, mais especificamente o cinema, colaboram para a manutenção de uma sociedade cada vez mais estática, que compartilha e dissemina discursos institucionalizados que primam pela manutenção de relações de poder disciplinarizadas.

    Destacamos que este trabalho versará sobre o curta-metragem intitulado "Xandrilá", que é uma produção intersemiótica por ser embasada no conto de mesmo título, publicado em 2010 por Isaac Dourado. Definimos como uma tradução intersemiótica baseando-nos no que diz Jakobson (2005), pois da passagem do conto para as telas ocorre uma transformação de um sistema de signos para outro, que seria, nesse caso, do verbal para o não verbal.

    Vale considerar que há um grande número de produções audiovisuais – especificamente os curtas-metragens – no estado de Sergipe, propagadas para a sociedade sergipana de maneira rotineira, em locais específicos como o Cine Vitória e o Curta-SE, que colaboram para a divulgação do audiovisual através da promoção anual do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe. Sendo assim, pretendemos, neste trabalho, utilizar um curta-metragem local e analisarmos, por meio da semiótica greimasiana, especificamente o nível fundamental, como a narrativa vai se construindo e gerando efeitos de sentidos.

    Sendo assim, justificamos a relevância deste trabalho por se tratar de reflexões concernentes ao contexto sócio, político, histórico e cultural no qual estamos inseridos, observando a disposição da linguagem cinemática, bem como o uso do discurso: formulação de sentidos, controle e regulação deste na sociedade a partir da mídia cinematográfica.

     

    2 Xandrilá

  • Como já dissemos, utilizaremos como corpus para a nossa pesquisa o curta-metragem Xandrilá, que retrata a vida dos personagens Renata e Mr. Peper. Esse audiovisual data do ano 2010, foi produzido em Aracaju-SE, é baseado no conto homônimo de Isaac Dourado (Mr. Peper), teve como produção André Aragão e Isaac Dourado e o roteiro foi de Cibele Nogueira. Abaixo, vocês têm acesso ao trailer do curta para poderem ter uma ideia do que trata a narrativa.

    Vídeo 1 – Trailer / Fonte: ArthurPinto

    Renata, protagonista, é uma menina-adolescente que se enquadra fora dos padrões tidos como corretos pela sociedade (não respeita o professor, transa no banheiro da escola, fuma (maconha), bebe e é apaixonada por música) e, inicialmente, não se sente realizada (sempre mostra cenas refletindo e olhando para a cidade em cima de um prédio). Mr. Peper é um músico, que veio do interior e mora com uma tia, adora Rock, fuma (maconha), bebe e faz uso de entorpecentes. Durante a narrativa, esses personagens se encontram, se apaixonam e formam uma dupla musical. Porém, após um ano de parceria, Renata rompe a dupla musical e o namoro pelo fato de Mr. Peper sempre utilizar o dinheiro do cachê com drogas. A partir disso, um gigolô propõe a Renata um trabalho como garota de programa. Inicialmente, ela se curva, mas acaba aceitando e torna-se bem- sucedida. Enquanto isso, Mr. Peper continua nas drogas e acaba falecendo de overdose.

     

    3 O cinema e o curta-metragem

    Diante dos fatos até agora levantados, utilizamos Bernardet (1985) para dizer que este teórico fala que o cinema pode ser visto como a "reprodução da própria visão do homem". Nesse sentido, podemos fazer um adendo e mostrar a presença de um Outro naquilo que é perpassado na tela, ou seja, por mais que a visão a respeito do cinema tenha sido tomada como objetiva por ser uma reprodução mecânica, sabemos que, por trás dessa mecanização, há alguém, um sujeito que, por meio de sua perspectiva e de sua intenção, cria a cena de acordo com o seu objetivo, e tudo isso tendo em vista quem será seu auditório/espectador. Portanto, assim como no discurso oral ou escrito de outros gêneros, na reprodução fílmica existem também formas e estratégias persuasivas para que o público avalie como positivo aquilo a que assiste. Isso pode ser assimilado com o que Perelman e Tyteca falam a respeito da argumentação:

    Para que uma argumentação se desenvolva, é preciso, de fato, que aqueles a quem ela se destina lhe prestem alguma atenção... percebemos melhor a argumentação quando é desenvolvida por um orador que se dirige verbalmente a um determinado auditório .(PERELMAN; TYTECA, 2005, p. 20-21).

    Nesse caso, assim como nos discursos do dia a dia, o cinema é elaborado em função da forma como o espectador poderá avaliar o que é mostrado na tela. Esse pensamento afirma o poder que a argumentação tem sobre os homens, levando em consideração que vivemos a todo momento querendo levar o outro a aderir ao nosso discurso.

    Nos anos 1945 surgiu o "Cinema Novo", que vinha com uma renovação da temática, da linguagem, mostrando-se mais preocupados com assuntos sociais e também com uma manifestação particular em se tratando das relações com o público, os cineastas passam a trabalhar com personagens que retratem a vida dos camponeses, dos proletários; há ainda uma mudança em relação ao local de gravação: os estúdios passam a dividir lugar com a rua e com ambientes naturais; não se trabalha necessariamente com atores famosos; a linguagem fica menos rebuscada e se adapta ao cotidiano que retrata a vida dos personagens em cena.

    No Brasil, esse movimento é bem recebido por conta de os produtores brasileiros estarem à procura de produções mais baratas, e esse novo tipo de cinema traz em seu bojo essa possibilidade.

    Nessa mesma época da qual falávamos anteriormente, aparece um tipo de produção cinematográfica: o chamado Cinema Militante, conhecido como Curta-metragem. Esse tipo de produção era feito por cineastas que trabalhavam para determinados movimentos ou pelos próprios movimentos. Acerca disso, trazemos o ponto de vista de Bernardet:

    Os acontecimentos de maio de 1968 deram forte impulso a este cinema. Grande parte desta produção, na Itália, na Alemanha, nos Estados Unidos, está voltada para questões operárias (greves, ocupações de fábricas, auto gestão) e questões feministas (principalmente campanha a favor do aborto). Mas outros temas aparecem: reivindicações regionais (por exemplo, o movimento de autonomia da Bretanha, na França), grupos de velhos movimentos de libertação homossexual, movimentos ecológicos de moradores de um bairro, etc. Estes filmes são significativos não só pelos temas que abordam, mas principalmente pelo fato de tanto sua produção como sua exibição serem incorporadas às ações do movimento. (BERNARDET, 1985, p. 61-62).

    Aqui, podemos destacar a importância dos curtas-metragens no âmbito social: além de não serem necessariamente tratados como uma mercadoria, sua função principal era contar fatos sociais, problemas enfrentados pela sociedade, no intuito de gerar uma reflexão a respeito desses assuntos. Por isso, a adesão dos grupos e movimentos sociais foi tão relevante, porque se buscava com isso reivindicar, protestar, ou mostrar a realidade sem mascaramentos.

    Outro ponto para o qual chamamos a atenção é o fato de os curtas também não circularem expressivamente no mundo mercantilista, o que, a nosso ver, tem uma relevância basilar, uma vez que, dessa forma, eles fogem do controle das distribuidoras e da comercialização, ou, mais ainda, dos grandes produtores que acabam por massificar a imagem do produto, banalizando-o.

    Tendo em vista esses elementos a respeito do Cinema Militante (Curta-Metragem), o público tornar-se-á diferente do comportamento habitual, já que essas produções eram sempre reproduzidas por cineclubes e museus e acabaram ganhando espaço em casas de cultura, escolas, universidades e demais instituições cujo objetivo é, em grande parte, produzir e incentivar o conhecimento e a aprendizagem.

    O Curta-metragem, no Brasil, segundo Padovan (2001), teve uma contribuição significativa devido especialmente a alguns aspectos, a saber: o baixo custo em relação ao longa-metragem; além também de carregar "o caráter de escola", pois, em sua criação, os cineastas se deparavam com diversas dificuldades, em meio as quais iam aprendendo, aos poucos, as suas técnicas. Por conseguinte, muitos desses cineastas que começaram com os curtas passaram a confeccionar longas, por isso dizer que o filme curto possui esse caráter escolar, de iniciação, caráter este que possibilita um aprimoramento tanto do curta/do longa como também do profissional.

     

    4 Análise semiótica

    A título de conversa, pode-se dizer que a Semiótica greimasiana não trabalha apenas com a palavra e com a frase, mas com o texto e tomando este como sendo um construtor de sentido. Desse modo, a Semiótica tenta observar como esses sentidos foram construídos a partir de mecanismos e procedimentos utilizados e que são divididos no texto por meio de relações sócio-históricas. Dir-se-á ainda que esse texto de que falamos pode ser tanto linguístico (oral ou escrito), visual, olfativo e gestual quanto uma união de diferentes expressões denominada de sincretismo, a exemplo do cinema, dos quadrinhos e das canções.

    Levando em consideração os apontamentos levantados, podemos dizer então que, em linhas gerais, a Semiótica pretende elucidar os sentidos do texto. E, para tanto, faz-se necessário, segundo Barros (2012), analisar os seus mecanismos e procedimentos no plano do conteúdo, visto que este é arquitetado pelo percurso gerativo de sentido.

    Adentrando mais especificamente o percurso gerativo de sentido, por seu turno, pode-se notar que se desenvolve do nível mais simples e abstrato até o mais complexo e concreto; nesse percurso, são determinadas três etapas, as quais podem ser explicadas separadamente, mesmo o sentido do texto dependendo da relação entre os três níveis.

    Por conseguinte, os três níveis se dividem em: nível fundamental, que é o mais simples e abstrato e, nele, o sentido é apresentado como uma oposição semântica; nível narrativo, sendo que, neste, a narrativa é organizada a partir da visão de um determinado sujeito; e nível discursivo, o mais complexo e concreto, no qual a organização da narrativa construída no nível anterior vai se tornar discurso por meio dos procedimentos de actorialização, tematização, espacialização e figurativização, na medida em que, com isso, completa-se o aperfeiçoamento e se consolida a semântica. Como já dissemos, neste trabalho, apenas iremos nos prender ao primeiro nível do percurso gerativo de sentido, por conta de o suporte que estamos utilizando ser mais propício a análises mais curtas.

    4.1 Nível Fundamental

    De acordo com Fiorin (1992, p.20), a "semântica e a sintaxe do nível fundamental representam a instância inicial do percurso gerativo e procuram explicar os níveis mais abstratos da produção, do funcionamento e da interpretação do discurso". Ainda, como já foi dito, nesse nível, o sentido do texto se dá a partir de uma "oposição semântica", mediada pela existência de um elemento básico e comum aos termos contrários entre si, tendo, então, as seguintes possibilidades: quando há relações sensoriais do sujeito com os conteúdos – os termos contrários – tidos como atraentes ou eufóricos e repulsivos ou disfóricos; quando eles são negados ou afirmados por intervenções de uma sintaxe elementar; ou quando são concebidos e vistos através de um modelo lógico dessas relações alcunhado de quadrado semiótico. Este, segundo Fontanille (2012, p. 62) "apresenta-se como a reunião dos dois tipos de oposições binárias em só um sistema que administra, ao mesmo tempo, a presença simultânea de traços contrários e a presença e a ausência de cada um desses traços".

    Aplicando esses pressupostos ao contexto do curta Xandrilá, pode-se notar que a categoria semântica fundamental é estabelecida por meio do Estado de Totalidade Interior do sujeito Renata, por sua vez, representado pelos seguintes elementos opostos: a ausência versus a plenitude. Sendo assim, uma leitura para esse esquema seria que a ausência para Renata é tida como disfórica e a plenitude é representada como eufórica, portanto, a ausência é vista como repulsiva e a plenitude como atraente. Nesse contexto, as intervenções de afirmação bem como as de negação nos remetem ao trajeto abaixo:

  • Quadro 1- Categorias semânticas / Fonte: Próprio autor

    AFIRMAÇÃO NEGAÇÃO AFIRMAÇÃO
    Ausência Não Ausência Plenitude
    Disforia Não Disforia Euforia

     

  • Nesse sentido, temos a construção de uma historiazinha euforizante, isto é, ela parte da disforia à euforia num trajeto em que a personagem termina "bem" até o momento em que nos é mostrado o final da película. Vale ressaltar que esses termos não passam diretamente de um para o outro, mas se constituem por meio de intervenções de afirmação e negação. Com efeito, podemos sintetizar analiticamente o curta Xandrilá, a partir do nível fundamental, mediante o seguinte quadrado semiótico:

    Figura 1- Categorias semânticas / Fonte: Próprio autor

    Com base nesse esquema, podemos dizer que o sujeito Renata encontrava-se, inicialmente (Imagem 1), na ausência de um sentido existencial, sempre imaginando o porquê de seu destino e vivendo a vida sem rumo, sem planos para o futuro e sem se importar com nada; ao negar essa ausência (Seta 1 – Imagem 2), a partir do momento em que encontra Osvaldo e começa a traçar um novo destino para a vida dela, chega à plenitude, com Osvaldo, ou "Pepper" (Seta 2 – Imagem 3), mas, com o tempo, percebe que não quer viver um relacionamento em que seu parceiro viva consumindo drogas; logo, nega a plenitude (Seta 3 – Imagem 4), entrando no mundo da prostituição em busca de um sentido; e volta para a ausência (Seta 4 – Imagem 5), como ela começa a gostar do trabalho que tem, nega a ausência (Seta 1) para, finalmente, afirmar a plenitude novamente (Seta 5 – Imagem 6), tornando-se garota de programa, e se realizar (sexual e financeiramente), acreditando viver feliz num ambiente em que nunca achou que viveria, já que ela se surpreende, um tempo antes, ao se deparar com a amiga Camila (Imagem 7) saindo do carro e "fazendo ponto" na avenida, antes de ela mesma firmar o contrato com o "sócio".

    Imagem 1 – O vazio existencial de Renata / Fonte: Xandrilá

    Imagem 2 – Negação do vazio existencial e encontro com Osvaldo / Fonte: Xandrilá

    Imagem 3 – O alcance da plenitude de Renata / Fonte: Xandrilá

    Imagem 4 – Renata rompe com o estado de plenitude / Fonte: Xandrilá

    Imagem 5 – Renata se entrega à prostituição e se reencontra com o vazio existencial / Fonte: Xandrilá

    Imagem 6 –Afirma a plenitude ao viver como garota de programa/ Fonte: Xandrilá

    Imagem 7 – Renata vê a amiga Camila "fazendo ponto" / Fonte: Xandrilá

    Em suma, esse feixe de relações que sintetizam o percurso da protagonista dá conta da passagem de um estado a outro, quando, com o desenrolar do enredo no tempo e no espaço da narrativa, a ausência pouco a pouco é substituída pela sensação de plenitude do sujeito Renata, que passa a se voltar principalmente para o culto da luxúria e do materialismo, retirando daí a matéria que lhe traz uma aparente realização.

     

    5 Conclusões

    O que a análise do nível fundamental, que está inserida no percurso gerativo de sentido, nos mostrou foi que entre a ausência de sentido existencial existe como uma forma de promover a busca para mudar um estado de coisas que causa insatisfação e a sensação de incompletude diante do mundo. Por isso, a opção pelas drogas, ainda que isso represente uma autodestruição, parece ser uma solução que de certo modo ameniza por alguns instantes o vazio que Osvaldo – Pepper – sente. No caso de Renata, no início do curta, ela parece desesperada para encontrar algo que lhe permitisse sair da solidão. Então ela se refugia no sexo pelo sexo, feito na escola, além de ainda fumar maconha nessa tentativa de se preencher. Em seguida, com Pepper, ela consegue ultrapassar esse estágio de vazio existencial, de ausência, e experimenta, por um ano, a sensação de completude, o que ela consegue através da música, quando, em parceria com o citado músico, torna-se cantora. Ao romper com esse estado, por não aceitar que o parceiro continue se drogando, ela aceita a proposta de ser prostituta, o que, ao que parece, lhe confere não apenas prestígio entre os homens, mas dinheiro fácil e realização pessoal.

    No que concerne ao nosso corpus, pode-se dizer que a valorização de curtas, que já é rara no ambiente acadêmico do curso de Letras, torna-se ainda menos expressiva se levarmos em consideração os curtas sergipanos, pois é como se pouca gente ou quase ninguém tivesse o interesse de estudá-los. Nesse sentido, o nosso trabalho também lança essa possibilidade de investigação, na medida em que uma obra audiovisual é tão rica quanto uma obra literária ou um fenômeno linguístico, representando assim um interessante campo de pesquisa.

    Referências

    BARROS, Diana Luz Pessoa de. "Estudos do discurso". In: FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Linguística II: princípios de análise. 5ª ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012. p. 187-219.

    BERNARDET, Jean-Claude. O que é cinema. São Paulo: Nova Cultural/ Brasiliense, 1985. (Coleção Primeiros Passos).

    FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1992.

    _____, J. L. Em busca do sentido: estudos discursivos. São Paulo: Contexto, 2008.

    GREIMAS, Algirdas. Julius; COURTÉS, Joseph. Dicionário de Semiótica. 2ª ed. 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.

    JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. 20 e.d. São Paulo: Cultrix, 2005.

    PADOVAN, Carlos José. Audácia e diversidade: curta-metragem e prêmio estímulo (1968-84). Dissertação como requisito parcial para título de Mestre em Multimeios. Instituto de Artes da UNICAMP. São Paulo: Campinas, 2001.

    PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. [original de 1958].

    ROSSI, C.; KNAPP, W.; BERNARDET, J. O que é Jornalismo, Editora, Cinema. Coleção Primeiros Passos 3 em 1. Vol. 10. São Paulo: Círculo do Livro, 1993.

    XANDRILÁ. Direção de fotografia: Arthur Pinto. Produção: André Aragão, Isaac Dourado e Arthur Pinto. Colorização: André Franco. Efeitos Visuais: Samuel Bla. Engenheiro de Som: Jefferson Andrade. Roteiro adaptado: Cibele Nogueira e André Aragão. Baseado no conto homônimo de Isaac Dourado. Trilha sonora: Patrícia Polayne. Som 5.1 Estúdio Três. Gonara Filmes e SeteNove AudioVisual, 2011.